Não há piores anti-semitas do que os sionistas. Ninguém conspira mais contra os judeus do que Israel.

A turba de sionistas que defende o holocausto que está a ser imposto aos palestinianos, guarda de ferro de Israel e da sua propaganda, devem ser responsabilizados por conivência com os crimes de guerra que têm sido perpetrados na Palestina. Se, e bem, não se pode defender Auschwitz impunemente, o mesmo deve acontecer com Gaza.

É absolutamente insuportável o que se passa na Palestina. Dia após dia, seja debaixo da chuva de bombas da aviação e do exército seja durante o bloqueio, a humanidade parece tolerar um Gueto de Varsóvia indefinidamente. Não há razões do lado da barbárie. O que se passa no terreno, como demonstram os testemunhos que nos chegam de lá, é uma limpeza étnica sem precedentes, que dura há demasiados anos e que não dá sinais de abrandar.

Agora, para justificar a continuação do massacre, a imprensa internacional repete qual papagaios imbecis a comunicação das IDF (Forças Armadas de Israel), que acusam o Hamas de ter rejeitado o cessar-fogo. Haja contorcionismo para defender o indefensável. Não, não foi o Hamas que rejeitou o cessar-fogo. De resto, “cessar-fogo”, na boca de Israel e deste Egipto, é um eufemismo para continuar a matança mas com a submissão de quem deve defender o seu povo. Um cessar-fogo que não garante nada a uma das partes é uma declaração de rendição.

Toda a força à resistência palestiniana. Como dizia uma correspondente da RT em Gaza, “os palestinianos já provaram que não podem perder e os israelitas já mostraram que não podem vencer.” Os únicos judeus que merecem o meu respeito são aqueles que, quase todos longe da Palestina, exortam pelo fim do criminoso e ilegítimo Estado de Israel.