68 anos a opor a resistência à catástrofe

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O dia 15 de Maio passou a ser, simbolicamente, o dia em que se assinala a Nakba, palavra que significa “tragédia”, e é aplicada ao povo palestiniano expulso pelos colonos de Israel. Começou há 68 anos, mas a tragédia continuou até aos dias de hoje, numa ocupação que tarda em acabar e que continua a violar sistematicamente o povo da Palestina. Tudo o que Israel faz é parte de um plano, o mesmo plano que o levou à sua fundação: a expulsão dos árabes e a criação de um Estado Judeu. Não deixa de ser caricato que num tempo em que todos combatem, e bem, a intenção do ISIS proclamar um Estado Islâmico, ainda há quem aceite sem reticências o delírio de Israel.

Israel começou por expulsar 700 mil palestinianos, arrasar dezenas de cidades, cometer incontáveis massacres. Hoje, tudo continua, agravado pelo muro da vergonha, que continua a crescer, e pela força militar de um dos mais poderosos e cruéis exércitos do mundo. Apesar disso, nem tudo corre de feição a Israel, que passou a ser o terceiro país com pior imagem no mundo e tem, na resistência palestiniana, uma resistência capaz de se lhe opor bem para lá das fronteiras que sobram à Palestina. No território, para que Israel proclame vitória terá que somar ao delírio de querer um Estado confessional um outro que o leve a liquidar fisicamente todos quantos se mantêm firmes a denunciar os crimes da ocupação e a levar a revolta a todas as esferas da vida. Não sabemos quanto tempo mais durará a Nakba, mas sabemos que um dia ela será definitivamente derrotada.

Viva a Palestina e a heróica resistência do povo palestiniano!

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