Sobre os abusos permanentes aos trabalhadores dos hipermercados CONTINENTE / por trabalhadora abusada

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Os hipermercados são um lugar horrível: cínico, falso, cruel. À entrada, os consumidores limpam a sua má consciência reciclando rolhas e pilhas velhas, ou doando qualquer coisa ao sos hepatite, ao banco alimentar ou ao pirilampo mágico. Dentro da área de consumo, cai a máscara de humanidade do hipermercado: entra-se no coração do capitalismo selvagem. O consumidor, totalmente abandonado a si próprio (é mais fácil de encontrar uma agulha num palheiro do que um funcionário que lhe saiba dar 2 ou 3 informações sobre um mesmo produto), raramente tem à disposição mercadorias que, apesar do encanto do seu embrulho, não dependam da exploração laboral, da contaminação dos ecossistemas ou de paisagens inutilmente destruídas. Fora do hipermercado, os produtores são barbaramente abusados pelo Continente (basta que não pertençam a uma multinacional da agro-indústria), que os asfixia até à morte e, quando há um produtor que deixa de suportar as impossíveis exigências que lhe são impostas, aparece outro que definhará igualmente, até encontrar o mesmo fim. Finalmente, nas caixas do hipermercado, para servir o consumidor como escravos idênticos aos que fabricaram os artigos comprados, estamos nós.

O hipermercado está portanto no centro da miséria que se vive hoje no mundo. O consumidor, o produtor e nós temos uma missão comum: contribuir para que os homens mais ricos do planeta fiquem cada vez mais ricos – contribuir para que a riqueza se concentre como nunca antes na história. Se somos todos diariamente roubados e abusados, é por este mesmo e único motivo.

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Vou-vos relatar apenas a minha banal experiência diária (sem pontos de exclamação já que o escândalo é comum a qualquer um dos tópicos que irei descrever). Espero que sirva de alguma coisa, apesar de saber que ninguém se incomodará muito com ela. Afinal, é a mesma selva que está já em todo o lado.

  • 1 – salário

Trabalho 20h semanais em troca de 260€ mensais, o que dá pouco mais de 3€ por hora. Que isto se possa pagar a alguém em 2015 devia ser motivo de vergonha para um país inteiro. Que seja um milionário a pagar-me esta esmola devia dar pena de prisão efectiva.

  • 2 – precariedade

Já vou no terceiro ‘contrato’ de seis meses e ainda não passei a efectiva. Quando chegar a altura em que poderei finalmente entrar para o quadro, serei dispensada como tantas outras. A explicação para a quebra brutal na natalidade está encontrada: afinal, alguém consegue ter filhos nestas condições?

  • 3 – trabalho não remunerado fora do horário de trabalho

Se o futuro é uma incógnita, o presente é sempre igual: todos os dias, sem excepção, trabalho horas extra grátis que me são impostas. O meu horário de saída é às 15h mas, depois dessa hora, ainda tenho para executar várias tarefas obrigatórias, que me levam entre 15 a 20 minutos diários, como arrumar os cestos das compras e os artigos que os clientes deixam ficar na caixa ou guardar o dinheiro no cofre. No quase ano e meio que levo a trabalhar no Continente, devo ter saído uns 5 dias, no total, à hora certa. E já cheguei a sair uma hora e meia depois das 15h, apesar de os meus superiores saberem muito bem que dali ainda vou para outro trabalho e de, por isso, eu ter sempre imensa pressa para não me atrasar.

  • 4 – trabalho em dias de folga

Para perpetuar a falta de funcionários na loja, obriga-se aqueles que lá estão a trabalharem pelos que fazem falta, oferecendo assim todos os meses algumas horas do seu tempo de vida e de descanso ao patrão, que deste modo poupa no número de salários a pagar. Mais absurdo: num dia em que esteja de folga, posso ser convocada para ir à loja para fazer inventário. Sou obrigada a ir, apesar de estar na minha folga, e apenas posso faltar mediante justificação médica. E, como se não bastasse, até já aconteceu eu ser avisada no próprio dia da folga.

  • 5 – cada segundo de exploração conta

Neste ano e meio, cheguei uma única vez 5 minutos atrasada e a minha superior foi logo bruta e agressiva comigo, tendo-me gritado e agarrado pelo braço, apesar de supostamente haver uma tolerância para se chegar até 15 minutos atrasada. Nunca mais voltei a atrasar-me. Nem 10 segundos. (Já sair pelo menos 15 minutos mais tarde do que a hora prevista, isso é todos os dias.)

  • 6 – formatação do corpo

Relativamente à aparência física, devemos formatá-la meticulosamente, ao gosto sexista do patrão. Na loja onde trabalho, várias colegas tiveram por isso de eliminar os seus pírcingues, apagar também a cor das unhas (lá só é admitido o vermelho) e uma até teve de mudar de penteado. O patrão quer que nos apresentemos como autênticas bonecas. Faz lembrar os escravos que eram levados para as Américas, a quem se retiravam as suas marcas corporais para serem explorados sem outra identidade que a de escravos (seres humanos transformados em mercadorias).

  • 7 – pausa para comer/urinar/descansar é crime

Mas o pior de tudo é mesmo o que acontece durante o tempo de trabalho. Os meus superiores querem que eu esteja as 4 horas sentada a render o máximo que é humanamente possível, por isso, dificultam ao máximo as minhas pausas – que são legais e demoraram séculos a conquistar – para ir comer qualquer coisa ou ir simplesmente à casa de banho. A única coisa que me autorizam a levar para junto de mim, no meu posto de trabalho na caixa, é uma garrafinha de água previamente selada e nada mais. De resto, o que levar para comer e beber (sumos e iogurtes líquidos não podem ir comigo para a caixa) tenho que deixar no Posto de Informações e só tenho acesso quando da caixa telefono para lá. Normalmente, no Posto, fazem que se esquecem desses pedidos, passando uma eternidade até eu finalmente conseguir ir comer. E, quando a muito custo lá consigo obter autorização para ir comer, sou pressionada para ser ultra rápida, pelo que em vez de mastigar estou mais habituada a engasgar-me. O mesmo acontece com as idas à casa de banho, sempre altamente dificultadas.

  • 8 – gerem-nos como se fôssemos animais

Há uns tempos, uma colega sentiu-se mal quando estava na caixa, fartou-se de pedir licença para ir à casa de banho, mas foi obrigada como de costume a esperar tanto, tanto que lá se vomitou, quase em cima de um cliente.

Não se calem e denunciem todos os abusos nas redes sociais e nos blogs.

(gostava imenso de assinar, mas os 260€ do salário fazem-me tanta falta)

439 opiniões sobre “Sobre os abusos permanentes aos trabalhadores dos hipermercados CONTINENTE / por trabalhadora abusada

  1. Boas. Visualizei os comentários aqui em cima ..
    trabalhei no mini preço em part time de 20 horas semanais com uma equipa incrível . Que me facilitavam a vida!
    éramos como uma família. Fazia mais caixa mas as minhas colegas ofereciam se sempre para ficar na caixa para eu ir comer mesmo que eu nao quisesse ensistiam comigo para que fosse a casa de banho ou apanhar ar. O meu chefe era 5 estrelas nem me deixava fazer trabalhos pesados. A minha chefe era uma maravilha ajudava me imenso era tratada como uma princesa. Em relação ao ordenado eu tirava 480€ mais o subsidio de alimentação que era 52,60€ . Nem todos os supermercados têm as mesmas condições e quando temos a sorte de ter uma equipa assim é Fantástico!

    1. Tu respondeste o que se passa na realidade, não vamos culpar o Sr. Belmiro que dá trabalho a muita gente, precário ou não a culpa não é dele mas do governo. Ele tem pessoas ditas responsáveis à frente só que uns não passam de umas bestas sem educação, cheios de mania que são grandes directores.

      1. ?? Sabes ao menos quem manda nisto tudo?
        Entndes ao menos alguma coisa de politica? Quem manda nisto tudo é esse sr. que nem o titulo de “sr.” merece.
        Mas para não veres que eu estou a mentir, fazes assim, na televisão quando estiver a dar uma reunião em direto ou filmada para alem dos políticos e fotógrafos, hás-de me dizer quem lá esta presente, espera, eu digo-te é esse tal “sr.”

        Falar sem saber é um bocado chato.

  2. NAO QUEREM SABER SE ESTAS DOENTE OU NAO SE NAO VAIS TRABALHAR ES APEDREJADO POR TODOS TANTO CHEFIAS COMO OS SEUS LAMBE BOTAS. SOMOS OS PEÕES NOS SEUS JOGOS DE TABULEIRO. ESTAS CHEFIAS SAO GENTE SEM SENTIMENTOS NAO SE IMPORTAM QUE ESTEJAS A TRABALHAR DOENTE.

    1. Pode usar em várias lojas do Continente e não é obrigatório aderir ao cartão. Atenção, não trabalho em nenhum Hipermercado, mas conheço a realidade de perto.

  3. Desculpa, mas não sei em que Continente tu trabalhas, mas sinceramente tens direito à tua pausa para beberes água, tomar um café, ires ao WC, isso ninguém te nega. Depois só para te dizer que isso não se passa só no Continente. Experimenta ires trabalhar no estrangeiro, por exemplo na Alemanha. A única diferença é que o dinheiro tapa-te a boca.

    1. Maria, eu trabalhei no continente durante um ano e meio e NUNCA tive direito a uma pausa para ir comer ou ir ao wc
      Quando fazia turnos de 8h diarias a unica pausa a que tinha direiro era a da hora do almoço de 1h, nem mais nem menos era a unica altura em que podias parar.
      As condições de trabalho são péssimas, a maioria dos equipamentos na minha loja já não funcionam, o ar condicionado era uma miragem, imagina oque é trabalhares lá o verão todo com a unica farda que tinhas e que ainda por cima éra de inverno em dias que as temperaturas rondavam por volta dos 30°, com a loja completamente a pinha e tu nem ar condicionado tinhas!
      Para não falar de que o teclado da caixa já so funcionava praticamente ao murro.
      O continente dá-se ao luxo de pagar viagens de férias aos diretores de loja até Nova Iorque e não é capaz de nos pagar uma unica hora extra

  4. Da realidade que conheço já à bastante tempo, tudo varia consoante a loja em que estejamos a trabalhar, e dentro disso também depende das Chefias. Por lógica em lojas como o Bom Dia, a pressão que existe é superior ao que existe em Continentes, pelo facto de existir menos colaboradores disponíveis para a operação. Reparo nitidamente que não existe igualdades entre os trabalhadores e até mesmos entre chefias de secção. Trabalho nos frescos, e tenho que fazer inventários mensais nocturnos até as vezes 01h e depois tenho que ir trabalhar às 6h30 no dia seguinte, e o pessoal do alimentar (inventarios a cada 2/3 meses) e caixas não tem esse problema. E o montante que recebem é igual, sem horas de trabalho extra. Eu nem me posso queixar que a minha chefia troca-me a folga quando preciso e ajuda no que pode, apenas posso dizer que existem colaboradores com imensa sorte na vida e tudo depende da pressão que fazem à chefia de secção. O mesmo não digo de alguns diretores que pressionam as chefias nas horas de almoço, trocam-lhes os dias de folga de um dia para o outro (mesmo com compromissos marcados), telefonam nas folgas para irem trabalhar e até nas férias já vi eles a virem mais cedo trabalhar só porque o diretor assim o decide, autênticos escravos do trabalho, só para que o director possa fazer 6h/7h diárias de trabalho, e eles fazem 12h/13h/14h. Na sonae ganhamos pouco, não somos reconhecidos, fazemos mais horas porque existe sempre colegas que metem baixas e depois nao colocam ninguem. A progressão existe se formos interessados e trabalhadores, no caso de operadores, no caso das chefias depende de mil situações, raramente por reconhecimento.

  5. Trabalhei durante 29 anos na Sonae e antigamente era uma empresa onde poderia dizer bem, hoje passados estes anos vim a conhecer uma Sonae egoísta, destrata os seus funcionarios, vende os para empresas fictícias e com perda de regalias, passam a ter trabalho precário manietam as pessoas chantagem psicológica de toda a maneira e feitio, não respeitam horas de refeição não respeitam se os funcionários são ou não portadores de doenças profissionais que infelizmente as contraíram ao seu serviço muitas delas incapacitantes, os funcionários que chegam a tribunal com esta empresa vem que a justiça não funciona porque tem tudo por sua conta, vens embora doente e sem saúde. Horas extras é mentira não são pagas vão para o saco azul és deslocada para o estrangeiro não recebes nada a não ser o teu alojamento e a alimentação, em suma dás tudo e recebes uma mão cheia de nada.
    Mais vergonhoso vem para a comunicação social fazer brilharetes com campanhas popota e missão sorriso, mas o que os clientes não se apercebem é que são eles que financiam essas campanhas a Sonae dá a cara, mas os seus trabalhalhadores vem para a rua ao fim de 30 anos e não querem saber se ficam bem ou não, e ainda querem que quem tem de trabalhar com viatura tenha de o fazer com o seu próprio carro a pagarem uma miséria de 0,35€ /km mas os senhores administradores e directores têm carros topo de gama, cartão frota combustível, cartão de credito da empresa, viagens e tudo o mais, cartão de e saúde que abrange os seus familiares, e com tudo incluído, e os desgraçados que andam nas lojas tem o básico e é se querem é assim o que se passa na Sonae

  6. Parece o meu trabalho nas lojas Hussel. Aí cheguei a trabalhar das mais de dez horas porque quando uma cliente faltava tínhamos de ir nós fazer as horas dela mesmo que tivéssemos feitos as 8 horas que nos competiam. Estava a estudar e nunca me deram part-time, ao contrário do que fizeram com outras funcionárias. Quanto à gerente, não fazia nada na loja mas quem levava com a supervisora era eu e outras colegas. A supervisora era malcriada, arrogante e tinha o péssimo hábito de me agarrar pelo braço. Tinha uma hora para comer mas nunca me deixavam em paz durante essa hora e nunca podia ir à casa de banho. Estava sempre, sempre de pé e nem me podia encostar ao balcão. Não podia usar maquiagem, jóias,perfume e engordar! Tinha de lamber as botas aos clientes até estes me ofenderem porque a besta da gerente achava que era uma boa técnica de vendas. Entrava sempre 10 min no mínimo mais cedo. Ali fazíamos tudo desde caixa, a inventários e a limpeza.

    1. Confirmo tudo o que escreveu. O trabalho exigido nas lojas Hussel é demasiado agressivo e isto só acontece porque não colocam mais empregados. Querem poupar dinheiro explorando desgraçados que precisam de trabalhar para sobreviver. Não é por acaso que o dono das lojas é o homem mais rico de país. As relações entre empregado e chefia dão uma áurea ainda mais negra a essa loja. Foram momentos negros da minha vida, cheguei a ter um esgotamento nervoso depois de me despedir. Quanto ao assunto da pausa para ir ao quarto de banho, eu cheguei a fazer das 10 horas da manhã às 23 horas da noite sem poder ir ao quarto de banho nem comer. Trocavam-me sempre o horário pré estipulado semanalmente. Tive duas semanas de horas extra sem ter gozado nenhuma folga,nenhuma! Não imaginam sair às 23 horas e entrar às 9 horas do dia seguinte. As humilhações constantes dos chefias e os assédios da clientela…

      1. A meu ver há pontos positivos e negativos. O salário apesar de ser o mínimo cai limpo e certo ao fim do mês. Raramente o escritório muda horários (quem o faz sem aviso prévio são as gerentes que nem informam o escritório). As horas extra são sempre pagas ou pode-se gozar folga. O ambiente entre colegas é bom.
        Como aspetos negativos destacam-se o ambiente tóxico entre funcionários e gerentes. As lojas Hussel perdem muito com o “trabalho” das gerentes que estão-se a marimbar para a loja e são desorganizadas e sabem que o podem ser pois a com os anos de casa que têm, são intocáveis, sendo preferível aos patrões mandar para a rua os funcionários (que vão rodando). O empregado não tem voz porque como já referi o poder está no gerente. Penso que as supervisoras deveriam ser mais educadas com as funcionárias, afinal de contas são gente, não gado. Por fim, entendo ser muito trabalho para um só funcionário em loja, deviam ter sempre dois.
        Quanto à clientela: Há boa e má como em todo o lado.

  7. Eu trabalho no continente também, tou lá à 5 meses, alguém me sabe dizer como faço para me despedir? A quem tenho de entregar a carta de demissão?
    Cumprimentos

    1. è o sitio, onde somos mal tratados, pelos funcionários que pelo cargo que ocupam acima das caixas nos tratam da pior maneira possivel e reclamações, estou à espera há um mês. não têm tempo

  8. Boa noite,

    Eu também trabalho nos Hiper, mais concretamente no Jumbo. Estou lá efectivo pois felizmente entrei quando ainda passavam pessoas a efectivos, e se existe coisa que aprendi é que existem chefes e chefes e existem operadoras de caixa e operadoras de caixa.
    O que quer dizer é que existem chefes que são más chefes, e pouco humanas e existem funcionários que são péssimos funcionários e levam a função pouco a sério, telefonando uns para os outros e usando e abusando das pausas.
    O melhor operador não é quem mais trabalha mas sim quem lambe melhor as botas. É triste mas é assim que vejo o trabalho no Hiper.
    No que toca a direitos, existem o Código do Trabalho em vigor que em Portugal parece um bocado omissa no que toca ás pausas, ao contrário que Brasil que indica com legislação muito idêntica refere que o máximo sem comer é de 4 horas ( Segurança e Saude no Trabalho ) e o período de pausa é de 15 minutos. Em Portugal caso dêem é definido internamente pela empresa.
    O ir á casa de banho é algo bem definido no Código do Trabalho, e a empresa é obrigada a deixar ir, não existe tempo minimo de trabalho.

    Contudo o trabalhador também tem que ter responsabilidades. O tempo de pausa é pago pela empresa, e é o tempo que empresa para o trabalhador ir á casa de banho ou comer alguma coisa, geralmente 15 minutos … não é para ir coçar a micose ou dar á lingua. Ao mesmo tempo deve ser produtivo e cumprir ou tentar cumprir os objectivos.

    Finalmente a empresa também tem ou devia ter responsabilidades, como premiar os operadores esforçados com a efectividade e faze-los sentir como parte da familia.

    Ao invés disso as pessoas cada vez se sentem mais como máquinas !

  9. O problemas muitas vezes é as chefias e não a empresa em si. As regras são bem explicitas. Direito a casa de banho têm, comer apenas após X horas (a Segurança e Saude no trabalho estabelece que são 3 ou 4 horas, não tenho a certeza.
    Quem faz 5 horas em part-time tem direito a pausa, não por estar no Código do Trabalho, aliás está mas um bocado camuflado no Artigo 193 do código do Trabalho !
    Quem faz 6 horas em part-time e o horário previsto é 4 + 2 horas, tem direito a pausa, caso contrário não. E essa pausa é só uma e não duas !

  10. após ler varios comentarios neste blog,existem pessoas quando não sabem será melhor nem escrever,existem direitos dos trabalhadores mas tambem existem deveres para com a empresa onde trabalham,isto é a regra fundamental para que trabalha e para quem emprega,a lei geral de trabalho em Portugal é bem clara,um trabalhador não pode trabalhar mais de 5 horas sem ter pausa,seja ele trabalhador de 8 horas ou de 4 horas diarias,assim como não pode estar mais de cinco dias a trabalhar sem ter folga,as pausas ao longo do seu trabalho não existem,pausas para lanchar ou tomar o pequeno almoço,como tambem a Empresa não pode proibir de ir a casa de banho,as unicas pausas que existem na lei portuguesa é a pausa para almoço ou para jantar,se for um trabalhador de 30 horas semanais,que trabalha 6 horas por dia este tem que ter ou meia hora de intervalo Paga pela empresa,ou uma hora de intervalo nao paga para comer,a decisao deste intervalo é a empresa que decide geralmente é sempre uma hora de intervalo para comer não paga,comer fora destes intervalos so pessoas doentes com atestado passado pelo seu médico e com a confirmaçao do Médico de trabalho ,muito clara a lei quem faz 4 ou 5 horas por dia Part-Time não tem direito a Pausa (estamos a falar no comercio ,pode haver contratos colectivos que tenham pausa mas tem que estar especificado o que nao é o caso )em relação a chefias existe de tudo como nos trabalhadores ,existem chefias que não sabem ser chefias e existem trabalhadores que ainda deviam pagar para a empresa os ter lá,Não existem más empresasnem boas empresa as empresas somos nós que as fazemos as empresas apenas teem um nome ,se ambas as partes cumprirem com o seu dever tudo corre bem,falar de lebe botas existem por todo o lado tanto no grupo de chefias como nos trabalhadores infelizmente esses vivem a sombra de quem trabalha,são os chamados parasitas do sistema,muito dificil acabar com esta praga quando li num comentario a passagem a efectividade nenhuma empresa pode ter 100% efectivos derivado a nao saberem o que pode acontecer no mercado se a produçao ou os clientes se mantivessem ai sim poderia-se ter mas como as vendas ou a produçao tem altos e baixos uma empresa o maximo que pode e deve de ter e da ordem dos 80%efectivos e ai sim conforme saem ou se reformam devem de dar oportunidade a quem merece,
    Sou um trabalhador ainda no activo com o antes e o depois do 25 de Abril nao me considero parasita nem lembe botas ,nao faz parte de mim,mas sou da opiniao que numa empresa estamos cá para trabalha no dia que nos sentirmos mal o melhor mesmo é ir embora …

  11. Trabalhar no armazém da decatlhon, isso sim é exploração, 5h seguidas sem uma única pausa. Carregar caixas de 10 e 15kilos, despejar contentores de cartão sem qualquer ajuda, carregar paletes, enfim tudo isto por 410euros? Nem pensar! Enfim…vivendo e aprendendo.

  12. a Melhor loja da Sonae Torres Vedras !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    onde se troca horarios, onde se troca folgas,onde se tem uma sala de chá,onde se gasta dinheiro sem de nada util ter para os colaboradores,onde tudo lambe as botas,onde se parece ser tudo amigo mas todos dizem mal de quem manda sem ela ouvir,e pensa que a adoram,uma loja fora da lei,troca-se de horario de manha para vir no dia seguinte,se tens o horario hoje as 7 da manha amanha mandam-te vir as 5 da manha,tens que sair de casa ás 4 da manha mulheres com filhos,e nada podem dizer porque a senhora doutora marca logo quem nao aceita,o faz-se tudo sem cumprir a lei com o acordo das suas chefias,que tambem dizem mal da senhora doutora mas é por traz,ela adora é brincadeiras,amigos secretos,o trabalho que se lixe,e nos vamos a traz que bom,os almoços na sala de reunioes com as chefias,e nos danos os restos ninguem vêe quando se tem visitas ela é avisada pela chefia e obriga tudo a trabalhar a 500% para dizerem esta tudo bem,que bons chefes,visitas com aviso,o pessoal da reposição da noite foi tudo mudado para as 5 da manha e quem não podia ficou com entrada as 20h ate ela resolver,e como vai resolver mandar embora?alguem que resolva estas e outras situações,temos que ser todos amiguinhostemos que nos divertir é assim o dia a dia ………

  13. No intermarche de benavente ate os bancos das caixas tiraram para os fucionarios nao se sentarem, uma vergonha o que as nossas leis deixam os patroes fazer.

  14. Li do inicio ao fim e senti cada palavra. Como já não fosse mau o suficiente ter de aturar as estranhas reclamaçoes de álbuns cliente que parece que viraram as costas ao mundo ainda trabalho horas extras todos os dias. Não é que me importe muito de sair meia hora mais tarde e não receber.. É que os supervisores já me vieram perguntar se fazia de próposito para receber mais (?). Como se a culpa fosse minha. Eu só posso fechar a caixa com a autorização deles e nunca me avisam a tempo (eu mesmo tendo relogio nao csg ver as horas pq as filas sao enormes), depois de fechar a caixa tenho que fazer o depósito, em seguida limpar a caixa.
    Para nao falar que passo 4h ou ha dias que até mais de 5h sem comer e sem ir a casa de banho.
    E ja nem falo do desperdício de pacotes de massa e arroz que me mandaram colocar no lixo só por a embalagem ter um rasgão mais pequeno que o meu dedo.
    Para depois de 1 ano e meio vir embora e receber 240€ por mes (pq 260€ é sem descontos). É triste. E ainda mais triste ver pessoas que estao em comando da loja a passar por cima de tudo e todos para tbm não irem embora.
    O Continente até pode ter muitos produtos de qualidade mas perde muito pela maneira que trata os trabalhadores e da maneira que enganam os clientes.

  15. amiga tem toda a razão eu ainda ca estou não sei ate quando mas o certo é também ir aqui neste continente quem manda são as chefias e a Diretora,mais ainda quem manda mesmo é quem nos entrevista,mete cá quem ela quer,as amigas as filhas e filhos dos amigos,como as férias não podemos começar a uma sexta feira de férias mas a Diretora começa as chefias também, é a lei da rolha,isto cada vez está Pior,cada um faz o que quer e a chefa das caixas que por acaso é a minha nada faz gosta é de andar a lamer as pernas da senhora doutora hoje vou entrar a tarde o horário nada tem a ver com o que estou a fazer todos os dias me mudam o horário será que isto esta dentro da Lei?bem ontem a loja parecia uma feira nem artigos havia para vender nem empregados para por os artigos,uma vergonha as chefias estavam todas a gozar o carnaval e borrifando-se para isto será que ninguém vê isto O melhor carnaval é no continente de Torres Vedras cada um faz o que quer e as chefias mudam folgas e horários como querem com a cobertura da doutora e dos recursos humanos …..

  16. A lei da Selva ….No Continente Torres Vedras
    como Trabalhadora desta loja,gostaria que alguém me disse-se se podem fazer o que se anda a fazer com os horários das pessoas,tenho dias que entro as 7 horas da manha,tenho outros que entro as 6 horas da manha e tenho outros a entrar as 5 da manha,e sou sempre informada da mudança de horario no dia antes,será que é mesmo assim??isto não é só comigo,temos horário oficial que não é cumprido,a Patroa Sandra Azevedo,é a que manda mas ela nem um minuto a mais cá está,nunca vi uma coisa desta por onde trabalhei,
    sou muito nova para preceber de leis,mas acho que não é bem assim,quando a chefia pede mas ela não faz isto,fica em casa nas suas folgas e por vezes mais algumas e vem no seu horário decente ela e a Doutora esta ainda é pior faz horário de função publica,como preciso dos 270€tenho que comer e calar,durante 18 meses para depois ir para a RUA.

    1. Colega, trabalhei desde 2014 até agora 2016 no Polo Logistico da Maia, sim fazia a preparação das encomendas para as lojas do grande Porto, Braga, zona norte.

      Era e sempre fui trabalhador temporário (Randstad e kelly Services) e quando havia contratações directas para funções e categorias similares, simplesmente passavam a perna, passado 1 tempo fiquei a saber que a politica deles era contratar desempregados de longa duração ou então 1º emprego tudo para ter benefícios , não contente fui falar com os RHs, e confirmaram que não estariam a meter temporários mas sim pessoas novas (mas até em aberturas de lojas novas ficava sempre de lado)

      Conclusão em Janeiro deste ano mandei-os á fava e disse com todas as letras.
      “Chefe eu ando a tirar a carta pesados, olhe mande-me de férias, pode ser”

      Para resumir, tive 2 anos a ser gozado, nunca assinei á sonae, quando poderia ter a possibilidade para tal, chegou a uma altura que o chefe me pediu para ensinar os novos ao qual respondi “Ensine voçê, vá á merda” , entretanto acabou o Natal e como eles já não me aguentavam e também fiz e pedi por isso mandaram-me embora.

      Hoje se for a uma loja e falar que tive lá a trabalhar, a resposta que dão é “Desempregados longa duração ou 1º emprego”, mas quem mais conhece os produtos que não eu? Mesmo antes de sairem as promoções já sabia-mos que um determinado produto iria estar em promoção (bastaria verificar nas quantidades pedidas a mais do que o normal)

      E um conselho que dou, se é nova, ao fazer 6 meses ou 1 ano eles mandam-lhe embora, aconteceu com colegas meus que eram Sonae, fizeram 6 meses e mandaram embora e até trabalhavam bem.

  17. Trabalho minipreco è a mesma merda trabalho mais de 8 horas fin de semana trabalho 15 horas so tenho 1 dia e mediu de folga não deixam comer e tais q estar d pe .. as caixas o manto não funcionam tais q te esticar para agarrar os produtos e quando não a gente na caixa tais q repor productos e correr de un lado ao otro para conseguir fazer tudo o que eles mandam…

    1. Já trabalhei na clarel, que pertence à cadeia Dia/Minipreço. Tinha part time 5h mas acabava por fazer 12h sem pausas. Mandavam me para lojas bem distantes da minha.e só avisavam horas antes. A supervisora tratava-me tão mal que um dia ao ameaçar (novamente) que me despedia, atirou com a minha mala e roupa para a rua, sim, atirou os meus pertences porta fora da loja, para o passeio da rua. Eu nunca dei prejuízo à empresa, pelo contrário até fazia horas extra sem remuneração. Chegam ao ridículo de aquando das entrevistas de emprego as Rh nos fazerem testes de Q.I. É muito triste saber que somos escravizados por um sistema e que nada nos pode proteger.

  18. Pronto, só quero dizer que eu trabalhei 6 meses num supermercado em França (Monoprix), e posso dizer-vos que lá são mais ou menos as mesmas condições… Só que se ganha mais (por volta dos 1100 euros) mas só tinha um dia de folga e 20 minutos para comer…
    Por acaso tive sorte com os meus colegas e patrão, havia um muito bom ambiente, ajudava bastante quando tudo me parecia negro…

    Eram condições duras, e estou a ver que aqui é a mesma coisa… Mas sejamos realistas, todos os caixeiros do mundo são explorados e desvalorizados… A não ser que haja exceções em alguns países mas duvido…

    Haja paciência enquanto não se encontrar outro emprego que nos respeite mais !

  19. Como nós Pobres nos contentam-mos com tão pouco, gostei do Aniversario da Loja do Continente de Torres Vedras ,foi bom muita comida, muita fruta muitos sumos e Bolos, e as sobremesas solicitadas ás nossas colegas caseiras estavam uma maravilha, muita gente a tratar deste evento para agradar ao Chefe da Diretora, convidado de Honra, sim porque a festa foi no dia 30 Maio e o Supermercado fez Anos no dia 28 Maio trabalhar isso não faz parte temos que animar as pessoas fazermos animações destas com muita Comida e muita CERVEJA,quando estava ali muita gente a ingerir Álcool e ainda iam trabalhar, e quem ia para casa também poderiam ter um acidente, assim como no trabalho, de quem era a culpa se isso acontece-se???que eu saiba é proibido beber bebidas alcolicas no período de trabalho ainda mais dadas pela entidade Patronal,mas ninguém quer saber o certo é que foi um grande almoço todos felizes e contentes a serem comprados todos por uma pessoa que nem mandar sabe,mas isso so diz respeito á empresa ,adorei nesse dia pouco fis a ordem era de festa e animação,tudo seria bom se não estivesse por detrás de tudo isto os horários de gaveta as folgas por gozar as entradas de uma jornada para a outra com intervalos de 5 horas,a lei da rolha aqui nesta loja ……….

  20. falam falam, mas as chefias fazem o que querem, vão aõ continente de telheiras é abusos de chefias para funcionários, sei do que falo pois já lá trabalhei, É UMA VERGONHA. chefes bêbados, e há até quem ganhe a parte, roubos por parte de facturas. ainda bem que sai e não podia estar mais contente, coitados dos colegas e amigos que lá estão.
    a sonae em si não é má,quem lá esta é que deviam ter vergonha. gostava que altas patentes da firma fizessem auditoria as secções e mais escutas ãos colaboradores

  21. Também trabalhei no Continente durante 1 ano. Chegando ao limite quando ao sentir-me mal me foi recusada a ida ao WC. Acabei por desmaiar. Após acordar a minha ex chefe teve o descaramento de dizer que estava a denigrir a imagem da loja … Demiti-me no próprio dia! Pela miséria de ordenado e exploração não compensa

  22. Tudo o que são grandes superfícies e grandes marcas envolve exploração horária e pressões psicológicas. Esses políticos e empresários são os donos das senzalas modernas.

  23. Eles aproveitam-se porque há sempre pessoas dispostas à escravatura, porque têm filhos para criar e têm de sobreviver de qualquer modo. Mas há condições mínimas que não podem ser descuradas, chamam-se DIREITOS.
    A sede por lucro é tanta, que se chegou ao ponto de obrigar o pessoal da caixa a chatear clientes com “produtos em promoção” enquanto pagam as suas compras.
    Gostaria só de confidenciar um pequeno episódio que tive com um hipermercado da cadeia Intermarché.
    Fui trabalhar para lá, mas entretanto surgiu uma outra oportunidade e acabei por realizar apenas um dia de trabalho. Avisei prontamente a minha situação, até para lhes facilitar a rápida contratação de um substituto. Ficava a cerca de meia hora de casa, de carro. Disseram-me para ir lá buscar a farda e depois entregá-la lavada, apesar de só ter usado uma camisa e um colete por um dia. Até aqui, tudo normal, compreendo. O problema é que, nessa mesma ocasião, também me disseram que ao entregar a farda limpa seriam feitas as minhas contas.
    Passados dois dias fui entregar a roupa, como combinado, e lembrei-lhes das “contas” a fazer. Disseram que depois me ligavam, e lá teria eu de deslocar-me lá outra vez e gastar gasolina, cujos custos acumulados em viagens já deveria até ultrapassar o pagamento de um dia de trabalho. Resultado: Até hoje… NUNCA. Não recebi qualquer chamada, falaram-me das “contas” apenas para ir lá buscar a farda, lavá-la e voltar a entregar. Isto é uma vergonha e uma falta de respeito. Eu estaria completamente disposto a abdicar do pagamento desse dia, apesar de considerar que qualquer minuto de trabalho tem de ser pago, nem que seja para receber uns míseros cêntimos. Mas face à distância e como estive grande parte do tempo simplesmente em formação, a ver outra colega trabalhar, aceitaria perfeitamente não receber nada. O problema foi terem MENTIDO apenas para garantirem o que queriam. O que eles não sabiam, é que não sou como eles, e com ou sem pagamento estaria sempre disponível para devolver a farda tal e qual como a recebi.
    Intermarché, para mim, nunca mais!

  24. Alerta segurança alimentar

    Como é possivel acontecer isto no Continente Torres Vedras,congelar Borrego no Natal para vender na pascoa,sem condições improprio para consumo,ainda bem que alguém se recusou a vender,mas depois de se levantar processo disciplinar a alguns foi tudo ameaçado numa reunião da Diretora a dizer que ninguém podia falar do assunto,apos conclusões 1 mês de castigo sem vencimento para a responsável de Talho e outro mês para a Responsavel de frescos a gozar em dias para não penalizar muito o vencimento,grande castigo,e se ouve-se intoxicação alimentar?onde esta a segurança alimentar nesta loja,vao continuar nas mesmas funções as pessoas a fazer a mesma coisa qual a responsabilidade da Diretora que anda pelos cantos aos segredos,uma vergonha para a loja,por isso os clientes estão a desaparecer,teriam que ser no mínimo mudar de funções para outra loja,responsável pela Superfice é culpada,responsável dos frescos e do talho também o são,mas tiudo se faz nesta loja e ninguém faz nada onde anda a ASAE
    os trabalhadores desta loja nem acreditam no castigo,

  25. Boa noite, uma pequena questão á maneira de reclamar todos esses 15/20min que ficamos depois da hora? visto ser quase quase todos dias?
    Supostamente a gente quando pica o cartao, deverá ficar registado no sistema.
    obrigado desde já

  26. Estamos no final de 2017 – sou colaboradora part-time e o vencimento é de 282,50€.
    Tenho, á semelhança da autora do texto, outro trabalho, nomeadamente um full-time de 35h semanais e por isso mesmo, o meu horário no continente é sempre ao fecho (Agora, porque antes de ter o meu outro trabalho, era rotativo – com prevalência no fecho).
    Quero deixar claro que não sou chefe, não tenho acordos, nem nada que se pareça, por isso qualquer elogio é apenas e só referente á minha chefia, da minha loja (das outras não posso falar).
    Pois bem, todos os dias ou entro 5 minutos mais cedo (porque quero), ou entro á hora, com excepçao para dias que entro 20,30 minutos mais cedo porque vejo os meus colegas em aperto e sempre o fiz porque quis, sem pressão de chefias.
    Não tenho pausas para comer, nunca me disseram que podia nem está no contrato, mas sou sincera, a mim em particular não me afecta. se quero ir ao wc, basta ligar á chefia e deixam-me ir, fechando a minha caixa ou vindo um deles substituir-me pelo tempo necessário. Infelizmente, já por duas vezes me senti mal, e a minha chefe prontamente me tirou da caixa e me deu assistência de imediato, chamando o socorrista de serviço (neste caso, o vigilante).
    Todos os dias saio mais tarde – por vezes, mais de uma hora. Umas vezes porque me pedem, outras porque não me sinto bem em sair e deixar algo por fazer, ou colegas com filas imensas – mas isso é da minha consciência. Posso estar (E acreditem que estou!) muito cansada, mas fico (e tenho um menor em casa á espera – o meu irmão do qual tenho a guarda – daí a necessidade dos dois trabalhos).
    Faço inventários quando necessário e sempre porque me ofereço para tal porque compensa a remuneração e já por 4 vezes tive de faltar – uma porque estava doente, outra porque tinha um concerto, outra porque tinha reunião de ee na escola do miúdo e a ultima porque estava transtornada com o incendio ás portas da minha vila – sendo que eu moro longe dela mas tenho la a famelga toda- portanto, como podem ver, coisas urgentes e não tão urgentes assim e sempre, sublinho, SEMPRE, me retiraram horas no banco de horas e nunca me puseram falta.
    Resta também dizer que comecei no dia 20 de julho e estamos a 18 de outubro, portanto, ainda nem 3 meses tenho de casa.
    Para além disto tudo, o meu namorado trabalha no mesmo continente que eu, mas noutra secção e mesmo sem pedir nada, nem eu nem ele, eles dão-nos sempre folgas nos mesmos dias para podermos estar juntos.
    Trabalhei no pingo doce durante 15 meses, também a part time, e posso dizer que tenho meio de comparação e não trocava o continente.
    Agora, se me dizem “ah e tal, tens é uma loja brutal” – sim, é certo.
    Mas estou apenas a dar a minha opinião, com a minha experiência. e não posso falar de experiências que não tive.
    (e sim, já me chamaram em folgas e para fazer 8h e fui – pagaram-me certinho e deram-me uma folga extra- portanto, não vejo problemas nenhuns)
    Ah, já agora, no que diz respeito a aparência: não sou bonita nem feia, mas com toda a certeza sou gorda. Não há farda que me sirva, por isso posso usar a minha roupa com excepção da camisa, essa é do fardamento masculino. posso ter as unhas como quiser, o cabelo como quiser, e tenho colegas com piercings, barba, tatuagens.. desde que o aspecto seja limpo e asseado, não há entraves.

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