Israel: um Estado racista, fundamentalista e inimigo da humanidade

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Colonos israelitas com bandeiras do ISIS em protesto racista contra a emigração do Sudão. Clique na imagem para ver o vídeo.

As ligações entre o ISIS e Israel deixaram de poder ser enquadradas como uma mera teoria da conspiração. Os factos, sobre os quais já muitos tinham aventado, foram publicados pelo Der Spiegel e já foram reproduzidos pela RTP, provam o alinhamento de Israel com base na ideia de que “a política militar israelita considere os inimigos dos seus inimigos, ao menos temporariamente, como aliados tácitos.”

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Israel, que já estava na linha de fogo pela sua natureza colonialista, agora avança para um ponto do qual não poderá recuar. Mercenários de uma agenda ideológica insustentável, o sionismo fundamentalista deixa cair a máscara com consequências imprevisíveis, sobretudo porque de uma assentada toda a sua propaganda ruiu. Diziam que não negociavam com terroristas. Afinal, se eles tiverem os mesmos interesses, não só negoceiam como abraçam a unidade de acção. Reclamavam ser a única democracia no médio-oriente. Afinal são um regime que, sem democracia nenhuma, abre caminho a que o obscurantismo ganhe terreno na Síria, no Líbano, no Iraque e no Irão. Prometiam defender nobres valores como o respeito pela diferença, o respeito pela comunidade LGBT e, pasme-se, até marcharam na marcha de Paris que se dizia ser Charlie. Afinal, estão lado a lado com aqueles que são acusados de ter feito o atentado e que prometem dizimar todos aqueles que forem considerados “desviantes”. Com a confirmação da aliança entre Israel e o ISIS toda a estrutura sionista se colocou debaixo de mira e não tardará muito tempo para que cada ataque que lhe seja deferido seja não só justo como emancipatório.

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