O Clemente não é doente, antes espertíssimo, estulto e como quem bem nada, nada néscio, não se atira à pessoa (palavras do senhor Clemente), mas aproveita-a e desta faz memes com legendas tão engraçadas como um, dois, três pares de lambadas nas fronhas do ladino, azougado autor da prosa atrevidota-irreverente-sou-tão-giro e magro, nomeada_mente.
Sucede que as palavras do Clemente não têm ponta por onde se lhe pegue e se aparentemente inclui o primeiro volume de um coleccionável d’après Rancière este, inocente, passa a ranço mal lido, ou antes, não lido de todo. Nem sequer treslido. De uma ilimitada, intemporal estupidez, isso sim, o Clemente, bem entendido. Zé Manel (que bem escolhido nome te deu a tua mãe que Deus tem?) acordou a meio da noite e andou a coçar-se todo porque os assuntos da política o impressionam muitíssimo e disse-se: – A corda de roupa que se lixe, estou preocupadíssimo com o centralismo democrático e agora que se lhes morreu este, vou-me a ele. nota: o Clemente pensa no mundo assim. É ele para um lado e os outros para o outro. Ora, «puta que te pariu, “Clemente”», disse Rancière, furioso e acrescentou: fosses tu meu filho e levavas tantas, mas tantas que te obrigava a ler o que citas mas ao contrário. De cor. Em francês. E vai-me pendurar a roupa que é, ainda assim, o melhor que sabes fazer e nota-se.
Já a Fátima e o CV têm uma experiência em centralismo democrático que transpira. Vê-se bem que estão calejados de horas de reuniões de partido.
Bom, o Casanova foi, entre muitas coisas louváveis que consumiram 99,9% do seu tempo, um fiel intérprete do poder conferido ao dirigente comunista de purgar outros comunistas na decorrência de uma certa interpretação criativa e dirigista do centralismo democrático. Era isto? Que descanse em paz.